Sada/Cruzeiro foi o campeão masculino Foto: Assessoria Sada/Cruzeiro |
Sobre pressão dos canais de televisão que cobriram a superliga institui-se a redução de pontos de 25 para 21 nos sets,com a intenção da redução do tempo de transmissão das partidas de ambas as competições .O que se viu foram protestos de torcedores de norte a sul do país contra a medida, o que não resultou em nada,a mudança foi confirmada e a competição foi nesse novo molde.Porém quem acompanhou a competição: torcedores,jornalistas ,jogadores e profissionais da área de treinamento desportivo constataram que a mudança não surtiu efeito.No setor das transmissões a mudança não causou o efeito desejado,nem sempre os sets acabavam em 21 pontos,às vezes na contagem e na vantagem necessária de dois pontos para o set ser finalizado ,o mesmo ia até 26 pontos.Ocorreram vezes que as parciais chegaram até 32 ou 34 pontos o que prolongava mais ainda a transmissão da partida.Pelo lado técnico da partida o que ocorreu foi que as equipes que conseguiam acumular pontos no começo do set ,na maioria das vezes conseguia a vitória dos mesmos,para as equipes que estavam atrás no placar a chance de conseguir o empate e a virada no set ficou reduzida.O esporte perdeu sua característica fundamental que é permitir que ambas as equipes tenham condições de vencer a partida, mesmo quem está atrás no placar.O voleibol de alto nível permite essa variação, nem sempre a equipe que abre os dois primeiros sets na vantagem, vence a partida e na forma dos 21 pontos essa chance ficou ainda mais reduzida.Os preparadores físicos precisaram rever seus conceitos de treinamentos desportivos, quatro pontos faz diferença sim em um set,o jogo mais rápido exige um maior preparo físico dos atletas e maior rapidez nas repostas das ações em quadra e para isso a prevenção de ocorrência de lesões também foi importante. Lesões graves ocorreram,atletas na ansiedade de pegar as bolas evitando a quedas das mesmas em quadra sofreram lesões graves de joelho e tornozelo e ficaram fora das quadras até o final da competição.E finalizando a “correria” das transmissões pra vencer o tempo estipulado para a cobertura dos sets de 21 pontos e que muitas vezes extrapolaram a pontuação foram cortadas para que a próxima atração prevista da grade horária pudesse entrar no ar no tempo correto fizeram com que o final da cobertura da partida ficasse mal fechada .Muitas vezes não se via quem levou o troféu de melhor da partida e no jogo da final a festa foi “cortada” sem os torcedores assistirem a festa das campeãs ,pódium e premiação.O resultado deste teste foi que ano que vem tudo voltará aos vinte e cinco pontos .Testes foram inventados para apresentarem os resultados, independente se positivos ou negativos a intenção dos mesmos é mostrar o que deve ser feito e como deve ser feito paraa obtenção de melhores resultados. No Caso do voleibol o melhor resultado é set de vinte e cinco pontos e assim será a próxima superliga.Todos que estarão de alguma forma envolvidos na competição irão agradecer o retorno às origens ,para o bem de todos e a felicidade geral do esporte tudo será como antes.O que se viu foram protestos de torcedores de norte a sul do país contra a medida, o que não resultou em nada,a mudança foi confirmada e a competição foi nesse novo molde.Porém quem acompanhou a competição: torcedores,jornalistas ,jogadores e profissionais da área de treinamento desportivo constataram que a mudança não surtiu efeito.No setor das transmissões a mudança não causou o efeito desejado,nem sempre os sets acabavam em 21 pontos,às vezes na contagem e na vantagem necessária de dois pontos para o set ser finalizado ,o mesmo ia até 26 pontos.Ocorreram vezes que as parciais chegaram até 32 ou 34 pontos o que prolongava mais ainda a transmissão da partida.Pelo lado técnico da partida o que ocorreu foi que as equipes que conseguiam acumular pontos no começo do set ,na maioria das vezes conseguia a vitória dos mesmos,para as equipes que estavam atrás no placar a chance de conseguir o empate e a virada no set ficou reduzida.O esporte perdeu sua característica fundamental que é permitir que ambas as equipes tenham condições de vencer a partida, mesmo quem está atrás no placar.O voleibol de alto nível permite essa variação, nem sempre a equipe que abre os dois primeiros sets na vantagem, vence a partida e na forma dos 21 pontos essa chance ficou ainda mais reduzida.Os preparadores físicos precisaram rever seus conceitos de treinamentos desportivos, quatro pontos faz diferença sim em um set,o jogo mais rápido exige um maior preparo físico dos atletas e maior rapidez nas repostas das ações em quadra e para isso a prevenção de ocorrência de lesões também foi importante. Lesões graves ocorreram,atletas na ansiedade de pegar as bolas evitando a quedas das mesmas em quadra sofreram lesões graves de joelho e tornozelo e ficaram fora das quadras até o final da competição.E finalizando a “correria” das transmissões pra vencer o tempo estipulado para a cobertura dos sets de 21 pontos e que muitas vezes extrapolaram a pontuação foram cortadas para que a próxima atração prevista da grade horária pudesse entrar no ar no tempo correto fizeram com que o final da cobertura da partida ficasse mal fechada .Muitas vezes não se via quem levou o troféu de melhor da partida e no jogo da final a festa foi “cortada” sem os torcedores assistirem a festa das campeãs ,pódium e premiação.O resultado deste teste foi que ano que vem tudo voltará aos vinte e cinco pontos .Testes foram inventados para apresentarem os resultados, independente se positivos ou negativos a intenção dos mesmos é mostrar o que deve ser feito e como deve ser feito paraa obtenção de melhores resultados. No Caso do voleibol o melhor resultado é set de vinte e cinco pontos e assim será a próxima superliga.Todos que estarão de alguma forma envolvidos na competição irão agradecer o retorno às origens ,para o bem de todos e a felicidade geral do esporte tudo será como antes.
Matéria de Patrícia Deud