NA CABEÇA DE THALLES, VASCO VIRA SOBRE O TREZE E CARREGA VANTAGEM PARA CASA


Em meio a desfalques e má fase após a perda do título carioca, o futuro do Vasco entrou em ação em Campina Grande para salvar a noite e evitar a crise com mais uma partida sem vitória. Com dois gols de cabeça de Thalles e atuação destacada dos também garotos Danilo e Marquinhos, o time virou para 2 a 1 sobre o Treze-PB e levou ampla vantagem para o jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Esquerdinha inaugurou o marcador no começo.



Com um caminhão de passes errados e erros na marcação, o desempenho cruz-maltino mais uma vez ficou abaixo da média e somente com a entrada de sangue novo é que o panorama mudou. O mandante do duelo também entrou em campo remendado e fez de tudo para atrapalhar a vida dos cruz-maltinos, que alcançaram 61% de posse de bola.
A decisão da vaga acontece na próxima quarta-feira, em São Januário. O Vasco pode até perder por um gol de diferença que se classifica para enfrentar América-RN ou Náutico. Pela Série B, os comandados de Adilson Batista recebem o Atlético-GO pela frente no sábado, que com portões fechados. Já o Treze pega o ASA-AL no domingo, em casa, pela Série C.

Herói, Thalles comemorou o feito e não tem dúvidas de que o clube tem o caminho aberto.
- Fico feliz em ajudar. Conseguimos a vantagem e, em São Januário, vamos conseguir a classificação. O apelido de “talismã” é um carinho da torcida. Fico feliz em ser lembrado.

Bola maltratada e Treze na frente

O roteiro do primeiro tempo foi bastante similar ao do último sábado, pela Série B, quando o Vasco teve maior posse de bola, mas errou em demasia, produziu raras chances e sofreu com as saídas em velocidade do adversário. Desta vez, a camisa verde e branca deu lugar às cores alvinegras, e o Treze sentiu o gostinho da façanha alcançada pelo Luverdense por trinta minutos após Jonatas Belusso cruzar da esquerda e Esquerdinha completar no ângulo.


Em desvantagem, a equipe carioca tentou acordar, mas os únicos momentos positivos que valem registro foram chutes de fora da área do garoto Danilo e uma cabeçada de Douglas Silva à queima-roupa em cima do goleiro, aos 24. A reprovação foi tamanha que Adilson Batista resolveu fazer duas mudanças logo no intervalo, até porque o fim da etapa foi de domínio dos paraibanos, que deitaram e rolaram nas pontas, explorando a frágil marcação cruz-maltina.
Fôlego das promessas dá vitória ao Vasco
Com Yago e Marquinhos nas vagas de Montoya e Reginaldo, respectivamente, o Vasco foi outro - ao menos nos primeiros movimentos. E isso foi o suficiente para o empate: Marquinhos, de 20 anos, fez boa jogada na linha de fundo e levantou na medida para Thalles, de 18, cabecear para o fundo da rede. Apesar da baixa média de idade, o ritmo ficou mais lento a partir de então. O time de São Januário preferiu valorizar o controle do jogo e se arriscou menos.
Treze e Vasco lançaram as últimas fichas na reta final da partida e voltaram a criar algum perigo. Mesmo sem exercer pressão, o Cruz-Maltino já dominava amplamente e foi premiado aos 40: Douglas bateu escanteio, e Thalles subiu muito para virar, garantir alívio aos torcedores e carregar ótima vantagem para São Januário. Nem mesmo o esforço derradeiro dos paraibanos, que não desistiram nos acréscimos, foi capaz de mudar novamente o placar.

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