Novo Hamburgo e Brasil empatam no Vale

Tiro esta tarde de domingo de carnaval, para redigir algumas linhas sobre o empate sem gols, entre anilados e xavantes, ontem à tarde. Poucas palavras, tendo em vista que o jogo não abateu as expectativas criadas por mim, em três dias.
O Noia vinha de uma vitória apertada, pelo placar mínimo, em casa diante do União Frederiquense, assim como o Brasil, que havia batido o poderoso Grêmio na Arena pelo mesmo score. Promessa de um grande jogo e ambiente, ainda que o cenário em minha mente, fosse utópico.

Bom, lá fora do Estádio do Vale, conversa vai, conversa vem, alguns churrasquinhos ingeridos com uma cervejinha gelada, com um vento gelado, que protagonizava ares de um jogo no outono gaúcho. Mas estamos no carnaval. O frio não combinava, e imaginar um jogo fraco, muito menos. Ao chegar nas arquibancadas, me deparo com uns 1.700 torcedores (leia-se vikings anilados). A torcida xavante contava com uns 800 viventes que faziam barulho e travavam um clássico de decibéis contra a torcida Paranoia que costuma cantar do início ao fim. Faixas de isolamento, não inibiram torcedores que foram para o alambrado. Afinal, qual é a graça de jogos no Estádio do Vale, sem os costumeiros torcedores na tela???

Em campo, para ser sincero, o jogo me decepcionou! Pegado demais, e pouco jogado. Um lance aqui, outro lá, para não deixar a poeira sentar no carnaval do futebol. Alguns jogadores do Noia fizeram uns malabarismos com a bola, mas nada que alterasse o que realmente importava. O Noia para variar um pouquinho, teve outro expulso. Desta vez, Magrão. O jogador anilado que foi provocado boa parte do jogo por Washington, descarrilhou emoções aos 10 minutos do segundo tempo, e foi expulso após dar um chute no jogador xavante! Bom, como falamos de gauchão, não me surpreendeu. Jogada normal. Com um atleta a menos, o Noia partiu pra cima do xavante nos contragolpes, ainda que a velocidade do conjunto de Rogério Zimmermann fosse algo nocivo para a defesa anilada. Não querendo ser clubista, mas o Noia jogou de igual para igual contra o 'badalado' Brasil de Pelotas.

Tínhamos um jogador a menos, e mesmo assim não nos demos por vencido, contra um time que é forte sim! Tem vigor ofensivo. Mas não esqueçamos do vigor DEFENSIVO do Novo Hamburgo. Fred e Bolívar são paredes humanas. Estão muito bem, ainda que o garoto Luan também vinha se apresentando muito bem. Paulinho na lateral esquerda, certamente é um diferencial. Thiago Humberto, ainda que muito apagado, pode ter lampejos e dar qualidade ao meio. Talvez falte aproximação deste para com Leandrão. Aliás, Leandrão que ontem se movimentou bem novamente. Tem força, e sempre dá trabalho à defesa adversária. Enfim, diante da circunstância de termos um guerreiro a menos, achei um bom resultado o empate, ainda que eu esperasse ver mais. Saudações aniladas.

NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, O NOIA VAI A SANTA CRUZ DO SUL, PEGAR O AVENIDA DA BINA HEMING, ÀS 20.30h.

MESMO HORÁRIO DE XAVANTE E ZEQUINHA, NO BENTO FREITAS.

Com o empate, o Noia terminou a jornada 5 em 6º lugar, com 8 pontos, enquanto o Brasil é o líder com 11 pontos.

Matéria de Jaurí Belmonte

Compartilhe nas redes sociais

  • Share to Facebook
  • Share to Twitter
  • Share to Google+
  • Share to Stumble Upon
  • Share to Evernote
  • Share to Blogger
  • Share to Email
  • Share to Yahoo Messenger
  • More...
Scroll to top