Rubens Lopes, presidente da FERJ. (FOTO: lancenet.com.br) |
No sábado, em um jogo movimentado, o Bota jogou muito bem o primeiro tempo, especialmente até os 30 minutos, enquanto que o Flu dominou o jogo após o intervalo. Após classificação heroica do alvinegro nos pênaltis (9 a 8), não há como negar que a absurda ausência do artilheiro Fred ajudou muito, além da irregularidade do primeiro gol, marcado por Fernandes.
No domingo, Fla e Vasco realizaram um jogo muito fraco tecnicamente. Com pouca criatividade e muitas faltas, o Vasco, melhor em todo jogo, conseguiu seu gol num pênalti inexistente convertido por Gilberto. Se não bastasse essa polêmica, os rubro negros ainda questionam a não marcação de uma falta muito similar a que originou o gol da equipe cruz maltina. Pará, já dentro da área, foi derrubado pelo Serginho. Além disso, após o gol vascaíno, Gilberto já com amarelo, foi comemorar com a torcida, subindo as escadas de acesso à arquibancada. A recomendação é aplicar amarelo em casos como esse, o que representaria a expulsão do atacante do Vasco.
Nos próximos dois finais de semana teremos as finais deste fraco estadual. Tudo indica que serão dois jogos no Maracanã, mas após a mudança de local feita pela FERJ, retirando o clássico vovô do Maraca e marcando para o Engenhão, é melhor aguardar. Por sinal, público não decepcionou as pessimistas, porém realistas, expectativas no sábado: pouco mais de 14.000 pagantes. Menos que a primeira partida da semifinal, e inferior ao jogo da primeira fase. Tomara que o bom senso prevaleça e confirmem os dois jogos no Maracanã. Não vejo cabimento a realização de um clássico, sem mando de campo, no Engenhão, em obras, tendo o Maracanã a disposição.
Dois pesos duas medidas: agora é verificar se o TJD irá finalmente julgar os atletas vascaínos, Ginazu e Bernardo, expulsos no jogo contra o Flamengo na Taça Guanabara.
Em tempo: Alecsandro após a eliminação de ontem, reclamou do juiz e colocou a responsabilidade da derrota na arbitragem. Engraçado que o mesmo Alecsandro, após a reclamação de Fred ("o carioca tem que acabar") que havia sido expulso bizarramente no primeiro tempo do Fla-Flu, não viu maiores problemas: "o choro é livre". Isso porque no jogo, o tricolor ainda apoiou o rubro negro no caso Luxa. Como o mundo da voltas.
Por Ronie Attayde