Drubsky, que tal imitar o Tite?

Primeiramente gostaria de agradecer a todos pela leitura e pela oportunidade, já que esta é minha primeira matéria aqui no Opinião Sport Clube. Espero que curtam.
O time do Fluminense em 2015 apareceu com uma inconstância muito grande e certa discrepância entre um ataque produtivo e prolífico e uma defesa completamente desentrosada. O problema já foi admitido inclusive pelo nosso vice presidente Mario Bitencourt e também pelo nosso treinador de sobrenome complicado.
Para o setor, dois reforços experientes e interessantes foram contratados. O raçudo volante Pierre (ex Atlético Mineiro) e uma de nossas crias mais rodadas, o zagueirão Antônio Carlos (ex São Paulo). Com duas opções mais “cascudas” para fechar nossa defesa, um esquema bastante interessante deveria ser testado. O do Corinthians de Tite. Exemplo de defesa bem sucedida em 2015.
O esquema tático usado pelo treinador gaúcho não é muito comum, mas parece encaixar-se perfeitamente com nosso material humano. Ele utiliza o 4-1-4-1, com praticamente só duas posições fixas: primeiro volante e centro avante. Segue o plano para análise:

Tendo em vista que Ralf e Pierre e Fred e Guerrero, têm características bastante parecidas, as posições fixas seriam moleza. Na primeira linha de 4 o time continuaria com a mesma formação, modificando somente Marlon pelo recém chegado Antônio Carlos, como feito por Drubsky no primeiro treinamento em Mangaratiba: Wellington Silva, A. Carlos, Gum e Giovanni. A frente da zaga fixa-se Pierre. Na linha de 4 subsequente Jadson seria substituído por Jean, Renato Augusto por Gerson, Elias por Edson e Emerson Sheik por Kennedy. Formando um quarteto de qualidade muito boa no passe e também forte na marcação. Para o ataque é só trocar Guerreiro por Fred. 
Com o novo esquema nossa defesa ficaria mais protegida, pois sem a bola o meio de campo inteiro marca sob pressão. Isso tudo sem perder nossa qualidade ofensiva, salientando também que dependendo do time a ser enfrentado pode-se substituir Wagner, Vinicius e Marlone por Edson, Gerson e Kennedy.
Como temos um tempo de preparação para o Brasileiro, não custa nada testar. Até porque o time paulista, taticamente, é um exemplo a ser seguido. O que acha Ricardo Drubsky? 
Matéria de Mateus Gori

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