Mais um Clássico dos Milhões (de erros)

Fazer a estreia neste blog falando de uma vitória do time do meu coração e ainda mais sobre o maior rival, é um trem bão dimais (como dizem na minha terra). Pena que tantos erros do fraquíssimo quinteto de arbitragem tenham deixado uma mancha (mesmo que pequena) no jogão de hoje no Mário Filho Stadium.

Logo aos 11 minutos de jogo, o mais escandaloso lance da partida. Em cobrança de falta perfeita do estreante Douglas (que lembrou o gol histórico de Petkovic em 2001), a bola bateu no travessão e entrou coisa de 40 cm além da linha branca. Gol não marcado, apesar do cone chamado árbitro auxiliar estar bem na linha da bola e não ter conseguido ver isso. Impressionante a falta de utilidade dessa função nos campos do Brasil..


O jogo seguiu a todo vapor. Vinte e cinco minutos de pura pressão do Vasco depois, o cruz-maltino abriu o placar em ótima jogada do estreante da tarde, que passou para Fellipe Bastos chutar de primeira. Golaço.
Merecido o placar. Até que dois minutos depois, em um lance de falta para o Flamengo (uma das dezenas sofridas pelo rubro-negro), Elano bateu majestosamente. Silva defendeu, mas a bola tinha entrado. Desta vez, o cone atrás deste gol estava atento, e apontou para o juizão. Empate do Mengão. E confusão instaurada até o intervalo, quando até os puliças entraram em campo. Se não fosse segurado pelos companheiros, Guiñazu teria quebrado alguns pescoços na unha. Cartão amarelo pro pitbull argentino.


Aqui, destaco uma declaração do goleiro Felipe. Indagado no intervalo sobre os erros da arbitragem, 
respondeu: “eles não fazem isso na maldade. É porque eles são ruins mesmo”. Tão direto que chega a conquistar meu coração.


Vale destacar que além do gol não marcado para o Vasco, muitos cartões amarelos não foram dados. No segundo tempo mesmo, Guiñazu deveria ter sido expulso por um lance em cima de Hernane.


Tecnicamente, o Flamengo voltou melhor no intervalo, cadenciando melhor a bola no meio de campo do que o Vasco. Mas que fique claro que Douglas veio pra ser o maestro do time da Colina, caiu como uma luva. Apesar disso, o time ficou para trás na segunda metade. Até que, por volta dos 75 minutos, Jayme tirou Mugni e botou Gabriel em campo para dar velocidade à equipe. Deu certo.



Aos 44, numa jogada individual, contou com a sorte para marcar o segundo do Fla. Conquistada a virada, sobraram críticas aos amarelinhos. Pena. Mengão vice-líder com 19, e Vasco é o quarto com 15.

Matéria de Victor Albergaria

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