Impressiona-me assistir tantos passes errados e a falta de ousadia da maioria dos jovens jogadores, aí talvez um ponto a ser analisado pelos dirigentes ao supervisionarem o trabalho de base que está sendo feito no futebol brasileiro. Toques de lado, passes curtos e uma burocracia de dar inveja ao funcionários da repartição. Os gritos exagerados dos "professores" que costumamos escutar ao acompanhar jogos das categoria de formação: - Passa! Pega! Corre! podem sim, serem os motivos de não surgirem grandes armadores e atacantes no Brasil como antes e aí termos que importar camisas 10 da Argentina e até do Chile.
Mas hoje o Cianorte foi feliz e confirmou dois de seus quatro ataques, enquanto isso o Atlético era lento e pouco objetivo, fez um gol com Crislan e não teve animo sequer para reclamar do pênalti não marcado, quando a bola chutada por Otávio e que tinha endereço certo foi desviada pelo braço do zagueiro adversário.
Em Londrina Arthur decidiu o clássico numa falha grotesca da zaga maringaense. Independente do nome que usa, o Maringá será para todos que acompanham futebol o mesmo Grêmio Maringá, que mudou de nome apenas para driblar como os antigos e habilidosos pontas faziam, o fisco e outros credores. Sendo assim, terminou um a zero para o Tubarão o Clássico do Café deste domingo, que mais uma vez reuniu dois Campeões Brasileiros, o Gremio Maringá Campeão do Torneio dos Campeões de 1968 e o Londrina, Campeão da Taça de Prata de 1980.
Júlio Castro