Santos entra pilhado e acorda São Paulo, mas clássico fica no zero.

Com Ganso no banco de reservas, Tricolor mostra raça cobrada pela torcida, Peixe mostra maturidade e trio de arbitragem vira alvo de tricolores e alvinegros no Morumbi, no lance crucial, porém, ele acerta. Clássico deste domingo tem boas chances, goleiros vão bem.

Em jogo marcado por atuação confusa do trio de arbitragem, comandado por Marcelo Aparecido de Souza, São Paulo e Santos empataram em 0 X 0 no Morumbi na tarde deste domingo. No lance principal, porém, Ribeiro marcou pênalti de Paulo Miranda em Rildo, mas Van Gasse havia apontado impedimento do jogador do Santos no lance. O árbitro ouviu seu assistente e voltou atrás.

Por coincidência ou não, a mudança de postura dos tricolores veio acompanhada da ida de Paulo Henrique Ganso para o banco de reservas. Com o colombiano Pabon na armação e Douglas no ataque, o time ganhou em movimentação, mas seguia pecando com a sonolência da defesa. Álvaro também foi o responsável por anular Geuvânio, principal meia do Santos, que ficou pilhado após duas disputas mais fortes com o rival e parou de jogar. O placar ficou zerado porque a zaga alvinegra fez sua parte, bloqueando finalizações, mas também por causa do auxiliar Marcelo Carvalho Van Gasse, que marcou três impedimentos inexistentes contra o São Paulo

Retraído no primeiro tempo, o Santos conseguiu sair mais nos 45 minutos finais. Thiago Ribeiro deu algum trabalho a Álvaro Pereira – até então, o uruguaio avançava até a linha de fundo adversária sem se preocupar com a marcação do atacante. O Tricolor continuou criando, mas em menor escala. E quando chegou ao gol, parou em uma ótima atuação de Aranha. A arbitragem continuou aparecendo de maneira negativa. Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza foi o responsável  por deixar o clássico travado, até mesmo quando os rivais se soltavam mais.

Ficou chato de ver. Tão chato que até o equilibrado técnico Oswaldo de Oliveira se exaltou. Ao ser expulso pelo árbitro por reclamação, Oswaldo evitou palavrões. Mandou um singelo “vai tomar banho”. Com Ganso e Ademilson em campo, o São Paulo foi mais burocrático e lento. Mas a melhor chance foi do outro lado, em cabeçada de Leandro Damião defendida por Rogério Ceni. O clássico sem tanta graça também ficou sem vencedor.

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