Sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel de Zurique, na Suíça. Até 14 pessoas devem ser indiciadas em um processo na corte federal em Nova York
![]() |
| Foto: Reuters |
Depois da fama mundial do Brasil, ligado a corrupção na política, seria "muito louco", se não tivesse nenhum brasileiro envolvido nesse escândalo da FIFA.
Na madrugada desta quarta-feira, quase véspera de eleição que irá escolher o novo presidente da FIFA. horário brasileiro, uma operação especial das autoridades suíças, sob liderança do FBI, prendeu sete executivos importantes da Fifa sob a acusação de corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. A investigação por parte do FBI já vem ocorrendo durante 3 anos.
Segundo nota oficial do Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus são acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro, entre outros delitos, em um "esquema de 24 anos para enriquecer através da corrupção no futebol". Outros quatro, incluindo o brasileiro J.Hawilla, dono da Traffic, já se declararam culpados. Fora Marin, foram presos: Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquível.
A FIFA
![]() |
| Foto: Reprodução Google |
O atual presidente da FIFA, Joseph Sepp Blatter, não está sendo investigado e é candidato a mais uma reeleição. E sobre o escandalo apenas o diretor de comunicação da entidade se pronunciou:
"Blatter está concentrado no congresso e está relativamente tranquilo", disse Walter De Gregorio.
Blatter é presidente da FIFA desde 1998, e é um dos principais nomes para vencer a eleição a se realizar na sexta feira. Ele possuía apenas a concorrência de Ali bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia.
O ex-jogador português Luís Figo, que fez história com a seleção do país e as camisas de Real Madrid e Barcelona, também aparecia como candidato até a semana passada. Entretanto, o antigo atleta desistiu do pleito e acusou a Fifa de ser gerida como uma "ditadura". O dirigente holandês Michael Van Praag também lançou campanha, mas também se retirou.
REPERCUSSÃO NO BRASIL
![]() |
| Reprodução/Blog |
Enquanto a CBF, prefere não se pronunciar sobre o caso, Ciente de tudo que está acontecendo na cidade de Zurique, na Suíça, nesta quarta-feira (27), o ex-jogador Romário pediu a palavra durante uma das sessões parlamentares no Senado Federal para comentar a prisão de José Maria Marin. Ao falar sobre o ocorrido com o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, o Baixinho elogiou o trabalho realizado em conjunto entre as autoridades dos Estados Unidos, via FBI, e a polícia suíça, que apreendeu outros dirigentes da Fifa envolvidos em um escândalo de corrupção da entidade. Romário já se posicionava contra Marini desde eventos anteriores a Copa do Mundo do Brasil.










