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Balotelli deixou de jogar na Itália, seu país-natal, por conta do racismo das torcidas |
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Daniel Alves para o CQC, em alusão ao "Somos Todos Macacos" |
Barbosa, Pelé, Ronaldinho, Ademir da Guia, Didi, Djalma Santos, Jairzinho, entre outros, imortais do nosso futebol, tantos negros que fizeram e moldaram o maior esporte do nosso país. Mundo afora, nomes como Samuel Eto'o, George Weah, Didier Drogba, entre os africanos, até europeus, como Thierry Henry, Ashley Cole, Claude Mekelélé, e os holandeses nascido no Suriname, Edgar Davids e Clarence Seedorf. A história negra no futebol é imprescindível.
Hoje, com o avanço das tecnologias, vemos cada vez mais casos de racismo pelo mundo. O caso Tinga na Libertadores, o caso Aranha no Rio Grande do Sul, tivemos casos infelizmente que ficaram marcados, como o do zagueiro Antônio Carlos com Jeovânio, Roberto Carlos abandonando o campo na Rússia após jogarem uma banana ao gramado e o emblemático e mais famoso, a banana comida por Daniel Alves que deu lugar ao famoso e polêmico: "Somos todos macacos".
É vergonhoso que em pleno 2015, se exista racismo em campo, que a FIFA continue de olhos fechados para a Rússia e seus casos quase semanais sediando um Mundial em três anos. O racismo deve ser combatido fortemente, que dos menores e inocentes ditados como: "Não dá para confiar em goleiro negro", por conta da 'falha' de Barbosa na Copa de 50, mas que disseminam um preconceito tolo contra os jogadores. Como diria Luís Roberto, mas provavelmente em um tom diferente: "Como jogam esses negros maravilhosos",porque o negro é a garra e alma do nosso esporte, deram muito da graça e o futebol seria absurdamente sem graça sem o jogador afro-descendente.
Por Luca Laprovitera