Juntas para uma América forte no futebol
Por motivos políticos e históricos, parece impossível fazer a fusão das duas confederações do continente americano (Conmebol e Concacaf). Mas nada pode ser impossível se levarmos em conta o ganho financeiro que as empresas privadas teriam caso isso acontecesse.
A pressão e o investimento para que isso ocorresse faria, inevitavelmente, Conmebol e Concacaf serem uma só. Ou ao menos, organizarem competições em conjunto. No capitalismo, o investimento maciço de empresas privadas suplanta as barreiras políticas e históricas.
Isso pode ser uma utopia.
Mas se Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela não fossem utópicos, não começariam o que lutaram e consequentemente, não conquistariam seus objetivos. Por isso, baseado na pressão da iniciativa privadas, sedenta por um lucro financeiro e na importância da utopia para conquistarmos algo, defendo a fusão das confederações e uma liga de seleções e clubes.
Imaginemos uma copa continental de clubes, onde participariam times dos EUA, Canadá, Jamaica, México, Cuba, Haiti, Argentina, Chile, Brasil e dos demais países desse continente. Fariam certamente um ótimo torneio continental, disputado e com um nível de qualidade alto, além de altamente atrativo para mercados internos e externos.
Com as seleções do continente americano inteiro, as eliminatórias para a Copa e outras competições continentais também seriam puro sucesso.
E como tantas vezes foi provado, não só no futebol mas também em outros esportes, essa união faria o continente americano ser um só, mostrando que América do Sul, América do Norte e América Central são apenas nomenclaturas regionais, assim como a Europa é uma só e Leste Europeu e Escandinávia, por exemplo, são apenas regiões.
E com o poder que o futebol tem, ainda fortaleceria política e economicamente o continente americano.