Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press |
A segunda feira reservou para os amantes do futebol um bom espetáculo entre duas equipes tradicionais no futebol brasileiro , uma conseguir a liderança e outra ainda obter chances de subir para uma série maior .
O primeiro tempo começou com o Guarani pressionando o Brasil desde os primeiros minutos. E a pressão surtiu efeito aos cinco minutos. O lateral Lenon levantou da direita, a zaga não cortou e a bola sobrou livre para o atacante Diego Clementino. Sem marcação, ele bateu colocado, no canto esquerdo do goleiro Eduardo Martini.
O gol mexeu com os paulistas fazendo eles recuar , após o gol e o Xavante cresceu em campo. Aos 15 minutos, os gaúchos chegaram com perigo. Após receber passe do atacante Alex Amado, o lateral Xaro bateu cruzado, da esquerda, e o goleiro Rafael Santos fez boa defesa.
Com Fumagalli bem marcado e Fernandinho apagado, teve grandes dificuldades em trocar passes. Pouco agredido, o time visitante continuou pressionando, embora encontrasse dificuldades em finalizar. Aos 22 minutos, Xaro cobrou escanteio e o zagueiro Leandro Camilo cabeceou, tirando tinta da trave.
Em uma das raras chances descidas dos alviverdes, quase saiu o segundo gol, aos 33 minutos. Lenon escapou bem pela direita, novamente, e cruzou rasteiro. Fernandinho chegou livre de trás, mas demorou muito para finalizar. Quando o fez, chutou mascado e o goleiro defendeu com tranquilidade.
Nos minutos finais, a pressão rubro-negro aumentou e o gol de empate poderia ter saído aos 43 minutos. O atacante Leandrão escapou livre pela direita e cruzou na medida para Alex Amado. O atacante entrou como um “raio”, mas cabeceou pela linha de fundo.
A etapa final reservou mais emoções , o Brasil foi com tudo para o ataque e conseguiu chegar ao empate logo aos três minutos. O lateral Wender escapou pela direita e cruzou. A zaga marcou bobeira e Leandrão se antecipou na primeira trave para desviar de cabeça.
O Bugre tentou esboçar uma reação, mas recebeu um balde de água fria aos 13 minutos. O lateral Lenon recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com um a menos, o time campineiro conseguiu empatar em lance polêmico. Aos 17, Eduardo Martini saiu de soco em uma bola e trombou com o zagueiro Carpini. O juiz assinalou pênalti. Na cobrança, aos 19, Fumagalli esbanjou categoria e só deslocou o goleiro.
Na base da superação, os paulistas conseguiram equilibrar as ações. Após o gol, cada time carimbou uma vez a trave. Aos 22 minutos, o meia Diogo Oliveira cobrou falta com força e carimbou a trave esquerda de Rafael Santos. Aos 27, veio o troco. O lateral Bruno Pacheco cruzou da esquerda e Fumagalli cabeceou no travessão.
Nos últimos 15 minutos a partida foi dramática. Sem forças o Guarani se retrancou e virou jogo de ataque contra defesa. Pior para os donos da casa que foram punidos aos 39 minutos. Após escanteio da direita, Leandrão subiu sozinho e desviou de cabeça para empatar.
Ficha Técnica:
Guarani-SP:Rafael Santos; Lenon, Carpini, Gladstone e Bruno Pacheco; Vitor Faíska, Serginho Catarinense, Allan Dias (Pitty), Fumagalli e Fernandinho (Erik Mamadeira);
Clementino
Técnico: Paulo Roberto Santos
Brasil-RS:Eduardo Martini; Wender, Leandro Camilo, Fernando Cardozo e Xaro;
Galiardo, Nunes (Marcio Jonatan), Felipe Garcia (Cleiton) e Diogo Oliveira (Márcio Hahn);
Leandrão e Alex Amado.
Técnico: Rogério Zimmerman
Árbitro:Alinor Silva da Paixão-MT ,Marcelo Grando-MT e Marco Antônio de Andrade Motta Júnior-SP
Renda:R$ 31.312,00
Público:3.350 torcedores
Matéria de Marcio Krüger