O fim do futebol romântico

Riquelme com sua comemoração característica.  (Foto: vasconoticias.com.br)
Há dois meses, Alex, um dos meias mais clássicos que o futebol brasileiro e mundial já viram, deixou os gramados ele teve uma carreira fantástica, gloriosa, mas que apesar de tudo, não teve o reconhecimento necessário e merecido. O tempo se passou e, na noite do dia 25/01/2015 fomos pegos de surpresa com o anúncio da aposentadoria de Juan Román Riquelme dos gramados.

De personalidade forte e aparência sempre tranquila, Riquelme era um daqueles jogadores que não sentiam pressão nunca. Com a camisa por dentro do calção, camisa 10 nas costas e chuteira preta, tudo fora dos moldes atuais no futebol mundial, onde a vaidade pessoal prevalece, Riquelme infernizou muitas zagas, fez muitos brasileiros chorarem com sua maestria.

A impressão que "El torero" nos passava é que ele era como o vinho, que melhora a medida em que o tempo passa. A carreira de Román, como gostava de ser chamado, não parecia ter fim - juntamente com os rumores do mesmo atuar no futebol brasileiro. Ser o maior ídolo de um clube como o Boca não é uma tarefa fácil. Sorte dos xeneizes ter Maradona e Riquelme como semi-deuses.


JUAN ROMÁN RIQUELME

Clubes: Boca Juniors , Barcelona, Villareal e Argentinos Jrs.
Títulos: Mundial sub-20 (1997), Taça Intercontinental (2000), 3 Libertadores (2000, 2001 e 2007), 2 Taças Intertoto (2003 e 2004), 4 Ligas Apertura (98/99, 00/01, 08/09 e 11/12), Jogos olímpicos (2008), Clausura (98/99), Taça da Argentina (11/12)

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