Diego Aguirre orienta time do Inter em parada técnica (Foto: Alexandre Lops/Inter) |
Tentando buscar uma vitória para afastar o fantasma da crise que andou rondando o Beira Rio, após a derrota sofrida na estreia da Copa Libertadores frente ao The Strongest, nos 3600 metros acima do mar, em La Paz, o Internacional jogou com um time misto e conseguiu a reabilitação contra o time da zona sul do RS.
Parece praxe nos jogos da dupla Grenal no Campeonato Gaúcho, mas parece que os times da capital só acordam para o jogo após a milagrosa água bebida durante a parada técnica para hidratação dos boleiros.
Alex dribla goleiro Vilar e desvia para marcar o primeiro gol (Foto: Alexandre Lops/Inter) |
Com o crescimento do Inter no jogo, o São Paulo não se mixou e tentava empatar o jogo com a velocidade de Chumbinho e a criatividade de Matão. Mas ao desperdiçar os contra-ataques, a equipe da casa deu brecha para Jorge Henrique arrancar de frente para a meta de Vilar, que derrubou o meia colorado dentro da área. Não havia o que fazer.
O pênalti foi marcado e Alex mandou para um lado e Vilar caiu para o outro. Foi o segundo do Inter, e o segundo de Alex no jogo.
Etapa final
No segundo tempo, mesmo com um pênalti desperdiçado por Nilmar, de atuação pífia, Aguirre mexeu no time para dar mais mobilidade e segurar o resultado. Na metade final do segundo tempo, o São Paulo foi para cima do Inter e chegou ao empate após ótima jogada de Matheus, que cruzou para Edmar, aos 34, empurrar para o fundo da rede de Alisson, que nada pode fazer depois da bola ter desviado em Réver.
O gol deu moral para o time de Rio Grande que pressionou o Inter nos últimos 10 minutos de jogo. Rafael Moura, que entrou no lugar de Nilmar, passou boa parte do tempo em que esteve em campo reclamando e irritando a torcida. Os minutos finais foram de pressão do time da casa e de valorização da posse de bola para os visitantes.
Matéria de Vanessa Carpes