Tudo igual no clássico paulista deste domingo de Páscoa

Santos e Corinthians se enfrentaram na fortaleza da equipe que já se esqueceu o que é perder dentro de casa.

Felipe abrindo o placar na Arena. (globoesporte.com - Foto: Marcos Ribolli)

Na primeira etapa o time da casa entrou com seu melhor time e teve o domínio do jogo, enquanto a equipe santista parecia amedrontada diante do rival.

O Corinthians teve um bom toque de bola mostrando as triangulações que vem ocorrendo em todas as suas exibições e boas chances de gols, obrigando o goleiro Vladimir, que vem cobrindo o titular Vanderlei em recuperação, a fazer grandes defesas incluindo um milagre com duas em sequência após um chute na trave de Renato Augusto.

O Timão pressionou mantendo o peixe encurralado no seu campo de defesa, porém, só obteve êxito em suas finalizações ao final do primeiro tempo quando Felipe, o zagueiro artilheiro que a cada partida aumenta a confiança do torcedor e do técnico Tite, subiu mais alto que o zagueiro David Braz e abriu o placar aos 41 minutos com um cabeceio preciso após cobrança de escanteio, que segundo ele, foi fruto do foco em treinamentos durante a semana.


   

Ricardo Oliveira deixa tudo igual. (globoesporte.com - Foto: Marcos Ribolli)

Na segunda etapa a equipe da baixada santista retornou ao campo com mais atitude chegando ao empate com o artilheiro Ricardo Oliveira logo aos 13 minutos, também com um gol de cabeça, apartir dai os dois times não tiveram grandes oportunidades, apenas alguns lances isolados, e o jogo ficou morno. O clima ameaçou esquentar após a entrada do garoto Geuvânio, que não abaixou a cabeça diante de Ralf e Emerson Sheik depois de disputas intensas pela posse, porém, para o bem do clássico, ficou apenas na troca de elogios.

No saldo final do clássico as duas equipes somaram um ponto na tabela, o que garantiu o primeiro lugar na classificação geral para a equipe do técnico Tite mantendo sua invencibilidade em Itaquera com 36 pontos, o Santos chegou aos 31, permanecendo na segunda colocação, seguido de Palmeiras, com 30, e São Paulo, com 29.