O Brasil é conhecido como o país do futebol, mas pouco sabemos que impacto a indústria do futebol traz ao país e tão pouco se isso acaba gerando empregos. Segundo dados da Crowe Horwarth RCS, os 12 maiores gigantes do futebol brasileiro obtiveram um crescimento de 128% no período 2003-2008( 2003 foi o ano que se iniciou os pontos corridos).
Porém mesmo com números significativos, os clubes brasileiros estão com dívidas monstruosas. E é nessa questão que entra Lei de responsabilidade fiscal. O que objetiva essa lei:
Um mês antes de iniciar uma competição, os clubes passarão a ter a obrigação de apresentar a certidão negativa de débito. Se não cumprir esse simples requisito a punição será simples e brutal: o rebaixamento. Também todas as dívidas que os clubes teriam com o governo seriam parceladas em até 25 anos.
A responsabilização dos dirigentes dos clubes seria mandato de 4 anos tendo direito a uma reeleição nos mesmos moldes que temos com Chefes de Estado. Uma questão pendente é: Se vale para dirigentes de clubes, deveria valer para presidentes de federações e confederações?
O futebol deve ser tratado nos mesmos moldes que qualquer setor privado, ou seja, estímulos para o seu crescimento e não a se tornar uma estatal. Outra indústria de entretenimento que pode ser usado como exemplo é o cinema brasileiro que recebeu esse estímulo ao ser criado uma agência reguladora. O futebol poderia seguir o mesmo caminho e ter uma agência reguladora. O único problema é achar um equilíbrio para que isso não se torne uma ingerência do governo e causar possibilidade de punição da FIFA ao futebol brasileiro.