Com os jogos olímpicos que serão realizados na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, temos uma oportunidade única de realizar efetivamente uma política pública esportiva consistente de base. Bairros do subúrbio e próximo de favelas serão utilizados para realização de disputas olímpicas e com isso o legado social esportivo deixado para os moradores locais é a medalha mais esperada pela população.
O bairro de Deodoro que receberá provas de Hipismo (adestramento, CCE, saltos), Hóquei sobre Grama, Pentatlo Moderno, Tiro Esportivo e Tiro com Arco são esportes com poucos adeptos no país e os jogos Rio 2016 seria uma bela oportunidade de ganhar adeptos para o esporte e massifica-los, utilizando o espaço para realizar as aulas de educação física dos colégios locais, como reivindica Andrade(ex-jogador e técnico do Flamengo): ‘’ Acredito que sim, os colégios municipais deveriam ter acesso ao complexo esportivo como extensão da sala de aula. Assim o desenvolvimento dos esportes olímpicos poderiam atingir as metas planejadas’’. O maior legado social que os eventos esportivos devem deixar aos moradores, é o aproveitamento da infra-estrutura gerada pelos jogos ser aproveitada pelos cariocas na volta da rotina normal pós-jogos olímpicos e que isso faça gerar no carioca responsabilidade social, é o que pensa Andrade: ‘’A responsabilidade social. Os grandes eventos vêm e vão. No dia seguinte, a vida de cada brasileiro continua. Agora com infra-estrutura melhor, porém os hábitos sociais devem melhorar. Educação no trânsito, educação ambiental, o melhor convívio entre as pessoas’’.
O esporte é uma atividade altamente lucrativa e gera qualificação em áreas profissionais das mais diversas ciências, tais como: Jurídico esportivo, administração esportiva, marketing esportivo, nutrição esportiva, etc. E buscar despertar e qualificar os jovens nessas áreas de bastidores do esporte seria uma oportunidade única de aproveitar esse momento e utilizá-lo como pontapé inicial de se investir na educação Brasileira, gerando assim capital humano qualificado que permitirá o país avançar não somente na esfera esportiva como em outros segmentos. E como diz o jornalista Alexandre Sidnei Guimarães que é consultor legislativo do Senado federal para as áreas de esporte e turismo e autor de: RIO 2016, E AGORA? OPORTUNIDADES E DESAFIOS(Centro de Estudos da Consultoria do Senado Federal – Brasília/dezembro de 2009): ‘’ o plano de candidatura do Rio 2016 é parte da pretensão do governo brasileiro de investir no esporte como elemento catalizador da integração social, através de quatro eixos: inclusão pelo esporte e do lazer; valorização do esporte de rendimento (esporte de elite); expansão da infraestrutura esportiva; e hospedagem de grandes eventos esportivos’’ nos mostra que os bairros do subúrbio e das favelas do Rio de Janeiro – prioritariamente Deodoro e Barreira do Vasco – cujo locais serão utilizadas como praças esportivas para a realização dos jogos, sejam provas de que o aproveitamento das olimpíadas como legado social para os moradores dessas regiões são metas primordiais e compromissos assumidos durante a candidatura e que devem ser cumpridos.