Mila Kunis fica incrédula com "pneu" sofrido pelo Vasco

Zagueiro Ernando celebra gol na chinelada sobre o lanterna Vasco no Beira-Rio. (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Pois é, depois de ter um sonho lindo em avançar às quartas de final da Copa do Brasil contra o Flamengo, graças a Rafael Silva, que consertou o que Madson quebrou, o Vasco voltou à dura e patética realidade no Brasileirão. Primeiro, pressionou loucamente o Figueirense para voltar a vencer. Mas o desespero se virou contra o Cruzmaltino, quando Marcão encaçapou, em pleno Maracanã, todas as bolas da mesa de sinuca em uma só tacada. Depois, no Beira-Rio, os vascaínos foram convidados a jogar tênis, com o quadro do Internacional. Resultado: levou um "pneu", 6-0. Lisandro Lopez conseguiu smash por duas vezes. As outras raquetadas foram dadas por Ernando, "Isaac" Nilton, Valdívia "Marchiori" e Eduardo Sasha "Meneghel". O placar, bem como a situação, irritou demais e deixou incrédula a atriz Mila Kunis, que tomou conhecimento do fato após dublar mais um episódio de "Family Guy" (Uma Família da Pesada), onde ela empresta sua voz à Meg, filha do meio do casal Peter e Lois Griffin. Mila demonstrou, com apenas um olhar, o que pensa sobre o atual presidente do Vasco, Eurico Miranda.

Mila Kunis, com seu olhar, demonstra tristeza pelo Vasco e sua total irritação com Eurico. (Foto: Divulgação)
Mudando agora o foco, o Flamengo deu a volta por cima, usando a Ponte Rio-Niterói. No "Clássico 87", Everton entrou de bicão na festa do Sport Recife, na Arena Pernambuco, e levou embora todas as comidas, desde o bolo até os salgadinhos. Na sequência. foi mandar para Natal sua conversa de botequim com o Avaí, relembrando o trabalho do saudoso repórter e radialista Loureiro Neto. Alan Patrick pagou uma dose, com as outras duas por conta de Kayke, dando moral ao Rubro-Negro para a guerra no Fla-Flu de domingo.

Falando em Flu, o Tricolor deixou Silvio Santos, torcedor ilustre do clube, com a expressão abaixo.

Silvio Santos expressando sua dor pelas duas derrotas recentes do Fluminense no Brasileirão. (Foto: Reprodução/SBT)
Na Copa do Brasil, está "muito bem muito bem muito bem, muito bem, muito bem-bem-bem", no melhor estilo do palhaço Arrelia. Yago Pikachu tentou resolver a parada para o Paysandu com seu "choque do trovão". No entanto, Cícero e Marcos Junior, em ação combinada, derrotaram Ash Ketchum na Batalha Pokémon para obter o passe para as quartas de final. Mas no Brasileiro, a maionese desandou. E logo para os dois ponteiros. Primeiramente, no Maracanã, o Atlético Mineiro se sentiu em casa e sujou o chão de lama, através de Patric e Giovanni Augusto. Wellington Paulista bem que tentou limpar as manchas, mas não teve sucesso. Em seguida, o Corinthians festejou seus 105 anos em sua arena, e o Tricolor pagou o pato, quando Ralf e Marciel armaram duas câmeras escondidas para darem um susto nos jogadores do time das Laranjeiras. E ficou por isso mesmo.

Na Série B, o Botafogo viveu lados opostos. Em Maceió, no Rei Pelé, Cañete e Isac pegaram as pás de remo do CRB para dar remadas nos alvinegros. A coisa só não ficou pior porque Neilton pediu ajuda à Hermione, amiga de Harry Potter, que desembarcou nas Alagoas para diminuir o prejuízo com suas magias. Depois, no recôncavo de seu lar, no Engenhão, o pessoal da Estrela Solitária resolveu descontar no Atlético Goianiense, pendurando toda a delegação de cabeça para baixo no mastro da bandeira nacional para aplicar as mesmas remadas sofridas. Navarro fez as honras, com três sessões de mil remadas, com Willian Arão encerrando a série.

Por sua vez, o Macaé tentou botar sal na comida servida por Fernando Neto para o Sampaio Corrêa, que preferiu Pimentinha e tudo ficou na igualdade. Logo após, em Itápolis, Anselmo e Marquinho fizeram o Alvianil voltar às paradas de sucesso das rádios do Rio, mesmo com os empecilhos impostos por Rodriguinho, do Oeste. Antes de tudo isso, o Macaé ainda teve tempo de dar uma passada para adquirir um empate com o Madureira na estreia da Copa Rio e folgar na segunda rodada.

Aliás, na segunda rodada, o Madureira foi com reservas contra o America. E saiu no lucro, quando Ramon conseguiu vender uma calça pela metade do preço. E olha que o time Rubro havia jogado três tortas na cara do Barcelona da Barra, pela primeira rodada da própria Copa Rio, atiradas por Jean, Darlan e Vágner Eugenio. O mesmo Vágner Eugenio, para compensar, limpou toda a melecada feita pelos americanos.

Indo pra Série C e voltando ao Madureira, o lucro contra o America veio em boa hora, depois de, por cinco vezes, o Tricolor Suburbano ter sido devastado por tornados verdes provocados pelo Juventude, através de Diogo (que lançara duas vezes), Brenner, Maílson e o inesgotável Paulo Baier.

Pelo campeonato do fundo do poço, conhecido mundialmente por Série D, o Duque de Caxias resolveu apenas brincar no grupo 6, pois já estava eliminado por antecipação. Francis foi para a fúria duas vezes, dizendo: "Ninguém! Ninguém no mundo me chama de Francis!", mas Paulinho Guará serviu guaraná para fazer uma graça, mas Vitor Hugo garantiu o presente da Sandiz para o Botafogo de Ribeirão Preto, mantendo Mônica Iozzi esperançosa pelo acesso à Terceirona.

O Resende, no grupo 7, viu que também não tinha mais como seguir no certame e resolveu dormir tomando xarope Ypiranga, produzido no Rio Grande do Sul. O Ypiranga, por sua vez, promoveu a igualdade, organizando um churrasco com linguiças Resende. Ficou tudo no 0 a 0.

Pelo grupo 8, o Volta Redonda ficou em situação crítica, quando o Metropolitano, através de Juninho, fotografou o time aurinegro fazendo caretas em campo no Estádio da Cidadania. O Voltaço ainda tem chances de continuar adiante na competição, mas vai ter que lançar mão das famosas simpatias da inesquecível Nena Martinez para tudo dar certo.

Acabou, certo? ERRADO. Ainda tem o Bangu na Copa Rio. Samuel promoveu a construção de casas para castores no Eduardo Guinle, estádio do Friburguense, na primeira rodada. Mas na segunda, os Mulatinhos Rosados viram seu próprio campo, em Moça Bonita, ser palco para João promover um evento de música clássica, com sua orquestra sinfônica do Gonçalense. Caso o estádio do alvirrubro da Zona Norte fosse um museu, com certeza, faria parte da famosa série de concertos "Música no Museu".

Agora sim, acabou. É tanto jogo que, se fosse possível jogar no FIFA ou no PES, ninguém se cansaria. Ou quase isso.

Por: Diego Ramon (diegoramon.rj@gmail.com)

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