No último clássico do ano, Flu vence e afunda Vasco ainda mais na lanterna

Gerson celebra o gol que decretou a vitória Tricolor no Engenhão. (Foto: Daniel Ramalho/Agência Estado)
Após uma traumática eliminação da Copa do Brasil nos pênaltis para o Palmeiras, o Fluminense precisava de uma vitória para reerguer o ânimo contra o rival Vasco, que vencera quase todos os clássicos na temporada. E a vitória veio, por 1 a 0, no Engenhão, em gol marcado por Gerson, nos acréscimos do primeiro tempo.

Com o resultado, o Tricolor foi para 43 pontos, e fica a apenas uma vitória de afastar matematicamente qualquer possibilidade de rebaixamento para a Série B. Seu próximo compromisso será no próximo sábado, contra a Chapecoense, no Maracanã.

Por outro lado, o Cruzmaltino vê a Segunda Divisão cada vez mais perto, parado que está na lanterna, com 30. No próximo domingo, visita o Palmeiras, no Allianz Parque.

O Fluminense foi para os agitos ofensivos desde o início, após cruzamento da direita. A zaga do Vasco, porém, conseguiu afastar o perigo antes da conclusão de Osvaldo. Aos 12, o Cruzmaltino levou perigo pela primeira vez, quando Nenê cobrou escanteio pela direita, Jorge Henrique desviou na primeira trave e quase balançou as redes. Quatro minutos depois, Gerson avançou pela esquerda e fez cruzamrnto para Vinicius na entrada da área. Mas a defesa vascaína conseguiu detê-lo. Pelos 20, o Tricolor perdeu a melhor chance até então. Gum, o mesmo que perdera o pênalti que causou a eliminação do time na Copa do Brasil, cabeceou forte para a defesa de Martin Silva. Na rebarba, Gerson bateu muito fraco no esférico. Com 32 minutos, Rodrigo cobrou falta de longe e viu Cavalieri mandar para escanteio. E no último lance da etapa inicial, o Flu marcou o gol da vitória. Gustavo Scarpa avançou pelo lado direito e cruzou rasteiro para Gerson bater cruzado no canto, sem chances para o guarda-metas do Vasco.

No tempo complementar, o Tricolor quase anotou o segundo aos sete, após Gerson ser lançado na área e Martin Silva mandar a bola para longe. Pelos 10, Vinícius cruzou e Gustavo Scarpa cabeceou por cima da meta. Logo depois, Vinícius cobrou falta e obrigou o camisa 1 Cruzmaltino a espalmar o esférico. Aos 22, o Vasco quase conseguiu o empate, porém Wellington Silva salvou em cima da linha uma conclusão certeira de Nenê dentro da área. O Machão da Colina ainda mandou uma bola na barra maior aos 31, quando Riascos completou de cabeça o cruzamento de Nenê. Com 41, Higor Leite, que mal entrara na peleja e já estava amarelado, foi expulso após tentar cavar um pênalti, mas o árbitro Luiz Flavio de Oliveira não caiu na simulação. Já nos estertores da partida, Nenê quase fez um gol olímpico, mas Cavalieri conseguiu salvar. No contra-ataque, Magno Alves perdeu chance frente a frente com Martin Silva e foi travado pela defesa do Vasco. No último minuto, Martin Silva foi para a área tentar marcar o gol que igualaria o clássico em cobrança de escanteio. Mas o Fluminense conseguiu emendar um contra-ataque. Magno Alves avançou para o campo adversário e serviu Wellington Silva, que bateu por cima da meta, com a meta vazia.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 x 1 FLUMINENSE

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 13.755 presentes, sendo 11.957 pagantes
Renda: R$ 406.270,00
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (FIFA/SP)
Auxiliares: Rogerio Pablos Zanardo (FIFA/SP) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP)
Cartões amarelos: Bruno Gallo e Eder Luís (VAS); Gum, Higor Leite, Osvaldo, Wellington Paulista e Pierre (FLU).
Cartão vermelho: Higor Leite (FLU).
Gols: Gerson (FLU), aos 47 do 1º.
 
VASCO: Martin Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Julio Cesar; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Eder Luís), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão (Riascos). Técnico: Jorginho.
 
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Jean, Gum, Marlon e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson (Wellington Paulista), Gustavo Scarpa e Vinícius (Higor Leite); Osvaldo (Magno Alves). Técnico: Eduardo Baptista.

Ouça agora a coletiva de imprensa do técnico Eduardo Baptista, do Fluminense.

E agora, o áudio da coletiva do treinador Jorginho, do Vasco.

Por: Diego Ramon (diegoramon.rj@gmail.com)

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