Em jogo nervoso, Flamengo e Vasco empatam em 1 a 1 no Maracanã

Flamengo e Vasco ficam só no empate
(Foto: André Durão/globoesporte.com)
A partida entre Flamengo e Vasco deste domingo, teve como característica o nervosismo e a "agressividade" dos jogadores em campo. Um jogo que serviria de parâmetro para sabermos quem seria o real postulante ao caneco  estadual. Mas o que se viu na tarde deste domingo no Maracanã, foi um festival de chutões e confusão dentro de campo.






O jogo começou bastante estudado pelas duas equipes, mas foi o Vasco que começou a dar as cartas do jogo, quando começou a adiantar sua marcação e pressionar a saída de bola do Flamengo. Everton Costa flutuava pelo lado esquerdo da defesa Rubro-Negra. O Vasco chegou com perigo logo aos cinco minutos, quando Douglas saiu de três marcadores, passou para Marlon e o lateral cruzou pra Edmílson testar para fora.


Rodrigo vibra muito com o gol
(Foto: Cleber Mendes/lancepress)
E o gigante da colina mostrou a que veio, logo aos onze minutos da etapa inicial, Douglas bate escanteio com curva, Everton Costa faz falta em Felipe, Rodrigo tira proveito e testa com força, a bola bate no travessão e entra no meio da meta Rubro-Negra, 1 a 0 Vasco.


O Flamengo se assustou com o gol logo no começo e passou a se encolher e sequer chutou ao gol Vascaíno na primeira etapa, o domínio do Cruz-Maltino era tão grande, que no scout do jogo, o Vasco chegou a ter 69% de posse de bola contra apenas 32% do Flamengo.

O Vasco nesse momento matava três coelhos com uma pedrada só, pois além de eliminar a vantagem (momentaneamente) do Flamengo, tinha a vantagem emocional, já que o time de Jayme de Almeida estava perdido em campo. Mugni não conseguiu repetir as últimas boas atuações e nem viu a cor da bola.

Já o Vasco, tinha o contra-ataque em velocidade com Everton Costa e Reginaldo pelas pontas, o que prendia os laterais do Flamengo, que vinha com o zagueiro Frauches improvisado na lateral-esquerda. Aos 17, Reginaldo passa por Wallace e Samir e chuta com perigo, Felipe espalma pro lado e Frauches aparece para cortar.

Era claro e evidente que, o Vasco mandava no jogo, mas será que duraria muito? Não, não durou muito...

O lance que mudaria o jogo aconteceria aos trinta e seis da etapa inicial, Everton Costa passa por Frauches e dispara pela direita do ataque Vascaíno, e vai para o drible em velocidade contra Samir, o jovem zagueiro sequer toca em Everton Costa. O brigador e pole-valente meia Vascaíno se atira ao chão, o bandeira e o árbitro nem dão bola, e Everton é punido com o cartão amarelo.

Meus amigos, faço-lhes uma pergunta: O que um cartão amarelo representa em uma decisão?

Eu acho que agora Everton Costa sabe...

O primeiro tempo termina e Jayme percebe que o time está mal, Alecsandro fala ao intervalo: "O time está recuado, a gente tá na base do chutão, a bola não vai chegar nunca na frente assim, temos de sair mais pro jogo." - Concluindo o que era evidente.

Sábias palavras do "Alecgol". Jayme de Almeida era simpático a ideia de Alecsandro e promove a primeira mudança, saiu Mugni e entrou Gabriel, o jovem jogador revelado pelo Bahia entrou e entrou muito bem. Com essa alteração, Jayme ganhou mais terreno e teve mais opções de velocidade, agora, o Vasco teria de marcar as subidas em velocidade de Paulinho, Gabriel e Luis Antônio.

Mas como perguntei anteriormente, o que um cartão amarelo representa em uma decisão? Creio que todos responderam, que significa muito. Pois é, e significou e muito para ambos os lados. Era um passe sem muita pretensão, bola de Samir para Frauches, o jovem zagueiro tenta dominar, mas leva um pontapé na boca do estômago, e adivinhem quem cometeu a falta?

Everton Costa, esse é o nome do homem que mudou o jogo. Vindo do Santos, Everton Costa chegou de 'mansinho" e foi aos poucos conquistando seu espaço no Vasco e ele até estava bem no jogo, cinco minutos antes de fazer a falta que cominou com sua expulsão, Everton Costa tinha puxado Léo acintosamente pela manga da camisa e o juízão nem o advertiu com o segundo amarelo.


Voltando ao lance da expulsão, Everton Costa agride o jogador do Flamengo e merecidamente é expulso, o Flamengo cresceu no jogo e começou a se lançar ao ataque, entrou Everton no lugar de Frauches, agora, o Flamengo tinha mais uma arma de velocidade. Mal entrou e o ligeiro meia arrancou com a bola, deixou Guiñazu para trás, mas cruzou mal e Martin Silva pegou tranquilamente a bola.

O Flamengo se inflamou com sua torcida e foi ao ataque e não demorou muito para balançar a rede do adversário, Paulinho, o homem que renasceu nos braços da nação... "O cara tá iluminado". - Disse Everton após o jogo.


Paulinho comemora o Gol ao estilo CR7
(Foto: Alexandre Vidal/globoesporte.com)
O meia fez o gol que salvou o Flamengo de uma possível eliminação e agora marca outro gol importante. E que gol hein... Paulinho recebe a bola no meio, traz para o lado direito e emenda de perna direita, a bola vai no ângulo de Martin Silva e o Flamengo empata aos quinze da etapa final. A partir daí, o jogo morreu tecnicamente.








Muita confusão no clássico dos milhões
(Foto:André Durão/globoesporte.com)
Opinião: Um clássico dos milhões... Milhões de chutões! Nunca vi um jogo tão ruim tecnicamente, parecia uma pelada de compadres no fim de semana, credo! O time do Vasco tava até me
lhorzinho, mas um jogo foi duro de assistir, principalmente no primeiro tempo. Pelo primeiro tempo que fez, o Vasco seguramente poderia ter aberto 2 a 0 sem dificuldade, o Flamengo marcava mal e dava espaço com uma linha de marcação totalmente equivocada. O time Rubro-Negro nem chutar ao gol chutou, só faltou o Flamengo se encolher na sua grande área e esperar o tempo passar. Mas como o futebol é volátil né? Bastou o intervalo chegar que a coisa mudou de figura. O Vasco se encolheu e o Flamengo cresceu, claro que teve a ajuda do Everton Costa, que numa falta de inteligência absurda, deu um pontapé no estômago do Frauches. Foi um jogo fraco em técnica, mas grande em "emoção" e olha meus amigos, foi um jogo duro pros jogadores e pra quem assistiu, os jogadores estavam mais preocupados em reclamar do árbitro do que jogar bola. Resta saber se domingo que vem, os jogadores entrarão em campo afim de jogo e não afim de papo!

Forte abraço!
Bruno Godinho

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