Após o Atlético-PR acionar o Vitória na justiça por causa do contrato do lateral Léo, a juíza da 9° Vara Cível de Salvador, Maria Jacy de Carvalho, extinguiu a ação. De acordo com o que foi apresentado, a parte que é contrária ao rubro-negro não possui nenhum título que possibilite o uso da ação de execução. Sendo assim, acabou por atender a tese de defesa do clube baiano.
Com essa sentença, o Furacão acabou por ser multado, pois vai ter de pagar os honorários do advogado que estava a favor do Vitória, uma quantia equivalente a 10% do valor discutido (no caso, 150.000,00 R$), devidamente atualizado. A decisão ainda é passível de um recurso.
Através de seus diretor jurídico e do escritório que foi contratado pelo Leão da Barra para solucionar o caso, o clube diz que ficará atento a situação e esperará uma mudança de postura da parte contrária. Sendo assim, o clube pretende resolver a situação de uma forma amigável e extrajudicial, sem precisar de uma ação judicial.
O 'Caso Léo':
O Atlético-PR pôs o Vitória na justiça pedindo que o clube baiano devolvesse para eles o valor de R$ 1,5 milhões somados aos juros corrigidos para Justiça da Bahia. A equipe curitibana alega que pagou ao rubro-negro baiano um valor referente a 50% dos direitos do lateral-direito. Porém, o jogador terminou por ir defender o Flamengo, que comprou por R$ 2 milhões os outros 50% do passe do atleta.
Sobre o caso, o atual presidente do Vitória, Carlos Falcão já havia pronunciado:
- Houve um pagamento pela aquisição de 50% dos direitos econômicos do jogador. Quando o Vitória celebrou o contrato de empréstimo, ele garantiu ao Atlético o direito de preferência de comprar 50% do jogador por R$ 1,5 milhões. O Atlético exerceu esse direito e depositou R$ 1,5 milhões pela aquisição de 50% dos direitos econômicos. Porém, o Atlético não fechou o contrato com o jogador e o jogador preferiu ir jogar em outro clube, no caso o Flamengo. O Vitória então vendeu os outros 50% que tinha para o Flamengo.
Matéria: Milton Filho
