TOP 5 - Laterais-Direitos

Voltando a segunda edição do meu TOP 5 por posição. Ontem falamos dos goleiros e hoje temos os laterais-direitos. Posição difícil, onde muitos dos que iniciam a carreira não continuam, outros raros conseguem manter-se jogando em alto nível, mas também uma posição de grandes lendas.

1-Cafu (Brasil)
Capitão do penta, dono da posição na Seleção Brasileira por mais de uma década, três finais de Copa do Mundo e duas delas ganhas, Cafu é uma lenda quando se fala de laterais-direitos. Revelado pelo São Paulo em 1989, jogou em todos os cantos do lado direito, de lateral até a ponta, Cafu foi ídolo do tricolor paulista. Por lá foram três títulos estaduais, um Brasileiro, duas Libertadores, dois Intercontinentais, duas Recopas e uma Supercopa. Depois teve passagens sem sucesso por Zaragoza e Juventude, até chegar no Palmeiras em 1995. No Verdão foram duas temporadas, campeão paulista em 96 e muito destaque fizeram a Roma levá-lo no ano seguinte. No time da capital italiana, foram seis temporadas, 217 jogos, um Calcio e uma Supercopa Nacional. Em 2003, já experiente e lenda no Brasil, Cafu foi pro Milan. Nos últimos cinco anos de carreira, nem sempre o brasileiro foi titular, mas conseguiu ganhar tudo que lhe restava na Europa. Com 27 títulos na carreira, grandes passadas pela ponta, cruzamento competente e um preparo invejável, é de Cafu é a posição 1.



2-Javier Zanetti (Argentina)
Revelado pelo Tallares de Córdoba em 1992, com seu destaque na temporada inicial de carreira, Zanetti foi para o Banfield. Na equipe dos Taladros, Zanetti conseguiu destaque nacional e chegou a Seleção em 1994. Suas boas atuações, o levaram a Internazionale de Milão em 1995 após o título Pan-Americano em Mar del Plata. Na equipe italiana foram 20 temporadas, 858 jogos, 21 gols e 16 títulos, virando um dos maiores ídolos da história do clube. Na Seleção, Zanetti não teve lá a mesma sorte. Mesmo sendo o atleta que mais vestiu a camisa argentina com 145 partidas, Zanetti só jogou duas Copas do Mundo, ficando de fora em 2006 e 2010. Com dois vices em Copa América, dois vices de Copa das Confederações e uma medalha de prata em Jogos Olímpicos, Javier ficou devendo pela sua Seleção. Em segundo lugar, essa lenda da lateral, dono de uma visão de jogo sensacional e armador de contra-ataques mortais.


3-Maicon (Brasil)
Lateral do Brasil nas últimas duas Copas, Maicon é mais um que ainda está na ativa. Começou no Cruzeiro em 2001, foram três anos no clube mineiro, suas maiores conquistas como a tríplice coroa de 2003, como reserva de Maurinho. Em 2004, Maicon foi para o Mônaco e no clube do principado, foram ótimas atuações e o destaque para a transferência para a Internazionale em 2006. Na equipe milanesa, viveu seu auge, campeão de quase tudo, Maicon se firmou como homem de confiança de Dunga e ídolo da torcida da Inter. Teve rápida e fraca passagem pelo Manchester City em 2012-2013 e voltou para a Itália ao fim da temporada. Agora na Roma, Maicon retornou à Seleção Brasileira e as boas atuações, aos 33 anos, Maicon já está em reta final de carreira. No seu auge foi dono de uma velocidade e força incríveis, potente tanto no ataque quanto na defesa, fica com a quarta posição porque infelizmente, esse auge, não foi tão longo.



4-'Chiqui' Arce (Paraguai)
Francisco Javier Arce Rolón, ou 'Chiqui' Arce, um franzino paraguaio que fez história no Brasil nos anos 90. Chiqui começou a carreira pelo Cerro Porteño em 1989, tri-campeão nacional e saiu para o Grêmio em 1995 sob a tutela de Luís Felipe Scolari. Foram três anos com o tricolor gaúcho e muitas títulos, como a Libertadores de 95 e a Copa do Brasil em 97. Com a ida de Felipão pro Palmeiras, Arce foi junto e mais títulos os acompanharam. Mais uma Libertadores em 99 e diversos outros títulos marcaram uma lendária passagem do paraguaio pelo Parque Antártica, saindo após o rebaixamento em 2002. Pela Seleção foram duas Copas do Mundo, com direito a gol em 2002 contra a África do Sul. Depois de sair do Verdão, Arce rodou por Gamba Osaka do Japão, Libertad e 12 de Octubre do Paraguai, onde se aposentou em 2006. Visão de jogo, habilidade, dono de cruzamentos e batidas de faltas geniais, Arce até hoje faz falta ao futebol.



5-Gianluca Zambrotta (Itália)
Fechando a lista, o lateral da Itália campeã do mundo em 2006, Gianluca Zambrotta demorou um pouco a chegar ao estrelato. Revelado em 1994 pelo Como, só foi jogar a elite do Calcio em 1997 quando chegou ao Bari. Depois de duas boas temporadas pelos gallettis, Zambrotta se transferiu para a Juventus em 99. Em Turim foram seis temporadas, o auge da carreira e boas atuações nas duas laterais, principalmente a direita. Seu destaque se ligou principalmente a Seleção Italiana, logo desbancou o titular Christian Panucci depois da Copa de 2002. Suas atuações o levaram as seleções da Euro de 2004 e da Copa de 2006, a Seleção do Mundo da FIFPro e da UEFA em 2006. Em 2006, com o rebaixamento da Juventus no tribunal, Gianluca foi pro Barcelona. Duas temporadas irregulares e sem sucesso, levaram a estrela italiana ao Milan. Já em visível declínio técnico, Zambrotta foi ao longo de quatro temporadas perdendo espaço até sua primeira aposentadoria em 2012. Voltou na temporada seguinte para o Chiasso da Suíça para a função jogador-treinador. Ao fim da temporada 2013-2014, Zambrotta que só tinha participado de 10 partidas e assinalado 2 gols assumiu apenas a função de treinador. Bom ofensivamente e na defesa, o lateral se destacava nas fortes subidas ao ataque, podendo muitas vezes um falso-winger.

Por Luca Laprovitera

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